RUBIACEAE

Galianthe cymosa (Cham.) E.L.Cabral & Bacigalupo

Como citar:

; Tainan Messina. 2012. Galianthe cymosa (RUBIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

NT

EOO:

883.379,825 Km2

AOO:

120,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil, ocorre nos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul (Cabral; Salas, 2012; Silva Neto, 2006); no Parque Nacional do Itatiaia ocorre entre 1100-1800m de altitude (Silva Neto, 2006).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador:
Revisor: Tainan Messina
Categoria: NT
Justificativa:

Espécie não ameaçada por apresentar distribuição ampla em regiões campestres ou áreas abertas na Mata Atlântica. Há uma única coleta para a região Nordeste e, mesmo considerando sua distribuição nas regiões Sul e Sudeste, onde estão concentradas as ocorrências, sua extensão de ocorrência é ampla, cerca de 306.884,12 km². Quase ameaçada pela perda de área e da qualidade do habitat, pois a fisionomia campestre da Mata Atlântica tem sido ocupada para atividades agropecuárias, silviculturais e pelo aumento da frequência e magnitude de incêndios. Dependente de medidas de conservação, uma vez que foi apontada como presumivelmente extinta para o Estado de São Paulo. Tem sido coletada na última década apenas no estado do Paraná.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita em Ann. Missouri Bot. Gard. 84: 857-877. 1997. Apresenta estreita relação com G. dichasia pelo seu porte e suas inflorescências, porém esta apresenta caule com alas desenvolvidas e folhas maiores (Cabral; Bacigalupo, 1997). As inflorescências em glomérulos globosos, di-tricótomos, auxiliam no reconhecimento da espécie em campo (Silva Neto, 2006).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Espécie ocorre em formações campestres (Zappi et al., 2009).
Habitats: 1 Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Ervas subarbustivas, estoloníferas, de 50-65cm de altura; coletada com flores e frutos de Dezembro a Abril (Bacigalupo; Cabral, 2007); coletada com flores em Novembro (Silva Neto, 2006).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Vivemno entorno da Mata Atlântica aproximadamente 100 milhões de habitantes, osquais exercem enorme pressão sobre seus remanescentes, seja por seu espaço,seja pelos seus inúmeros recursos. Ainda que restem exíguos 7,3% de sua áreaoriginal, apresenta uma das maiores biodiversidades do planeta. A ameaça deextinção de algumas espécies ocorre porque existe pressão do extrativismopredatório sobre determinadas espécies de valor econômico e também porque existepressão sobre seus habitats, seja, entre outros motivos, pela especulaçãoimobiliária, seja pela centenária prática de transformar floresta em áreaagrícola (Simões; Lino, 2003).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Espécie ocorre em Unidade de Conservação: Parque Nacional do Itatiaia, no estado do Rio de Janeiro (Silva Neto, 2006; CNCFlora, 2011).
Ação Situação
1.2.2.3 Sub-national level on going
Presumivelmente Extinta (EX) pela Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).